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25/04/2025

Professora de creche é demitida por trabalhar com conteúdo adulto

Caso de Elena Maraga levanta debate sobre liberdade individual, redes sociais e ética profissional no ambiente escolar
 
Uma professora infantil italiana foi demitida de uma creche católica após pais de alunos descobrirem que ela mantinha um perfil ativo na plataforma de conteúdo adulto OnlyFans. Elena Maraga, formada em Ciências da Educação, trabalhava há cinco anos na instituição e foi desligada sob alegação de quebra da “relação de confiança” com as famílias.
O caso ganhou repercussão internacional e acendeu uma discussão delicada sobre a linha tênue entre a vida privada e a imagem profissional de educadores. Segundo a própria Elena, seu conteúdo na plataforma não comprometeu em nenhum momento seu desempenho como professora. “Sou adulta, consciente, e nunca deixei de cumprir meu papel com responsabilidade”, declarou em entrevista ao jornal Daily Mail.

Perfil no OnlyFans causou demissão por justa causa na Itália

De acordo com a agência ANSA, a creche justificou a demissão com base em "justa causa com efeito imediato". A direção da escola alegou que o perfil da educadora no OnlyFans "contrasta com a inspiração católica que norteia a filosofia educacional da instituição".
Tudo começou quando o pai de uma das crianças assinou o perfil de Elena na plataforma, fez o download das imagens e acabou sendo descoberto pela própria esposa, que repassou o conteúdo para um grupo de pais no WhatsApp. A professora foi, então, suspensa sem salário e, após se recusar a deletar a conta, desligada formalmente.

Professora demitida por conteúdo sensual se defende: “Ganhei mais em um dia do que em um mês na escola”

O salário mensal de Elena, cerca de € 1.200 (aproximadamente R$ 7 mil), era considerado “insustentável” por ela. Ao portal Open, a educadora revelou que em apenas um dia na plataforma de conteúdo adulto conseguiu faturar o equivalente a um mês de trabalho na creche. “Adoro ensinar, é minha vocação, mas também preciso viver. Gosto de mim mesma, e transformei minha autoestima em uma forma de empreender”, disse.

Petição de apoio e reação do sindicato

Apesar da polêmica, Elena recebeu apoio. Um grupo com cerca de 30 pais assinou uma petição contra sua demissão, e até o sindicato se opôs à medida da escola. No entanto, a decisão foi mantida e a demissão confirmada em 22 de abril.

Debate sobre ética, feminismo e direitos individuais

O caso da professora demitida por publicar fotos sensuais no OnlyFans reacende o debate sobre liberdade de expressão, feminismo, moral religiosa e os limites do que é considerado comportamento aceitável para profissionais da educação. “Não faz mal a ninguém”, disse Elena. “As pessoas deveriam ter o direito de fazer o que quiserem em suas vidas privadas.”

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