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25/04/2022

Psicólogo acusado de assassinar amásia e enteada vai a julgamento em Pompéia

Júri popular não terá presença de público. Fabrício Buim Arena Belinato pode pegar uma pena de mais de 60 anos de prisão em regime fechado

O psicólogo Fabrício Buim Arena Belinato, de 36 anos, vai ser julgado na quinta-feira (28) pela Justiça de Pompéia acusado dos assassinatos da amásia, a autônoma Cristiane Arena, de 34 anos, e da enteada, de 9 anos, em crime ocorrido em janeiro do ano passado.

Os corpos da mãe e filha foram encontrados no final do mês de janeiro de 2021 em uma residência em Pompéia. Uma adolescente, filha e irmã das vítimas, foi apreendida acusada de participação no crime.

 

“Encontramos o corpo da mãe na parte da frente da casa num local que havia sido concretado recentemente. Já o da criança, a adolescente indiciou a um dos nossos investigadores a localização exata”, disse na epóca o delegado Cláudio Anunciato Filho.

 

Após o crime, Belinato fugiu e foi preso no dia 8 de fevereiro em Campo Grande (MS). “Ele fez um saque em Bataguassu e fizemos algumas diligências, mas ele havia fugido para a capital. Uma denúncia indicou que o acusado estaria trabalhando em uma obra, onde foi preso pela Guarda Civil”, finalizou o delegado.

 

Por questão de segurança, o júri popular não terá a presença do público.

 

Belinato, que está preso na penitenciária de Tremembé, foi indiciado pelos crimes de duplo homicídio qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima), ocultação de cadáver e corrupção de menor. Em caso de condenação, ele pode pegar uma pena superior a 60 anos de prisão em regime fechado.

 

A adolescente apreendida acusada de participação nos assassinatos da mãe e irmã já teve sentença proferida pela Vara da Infância e Juventude de Pompéia.

 

Decisão publicada no dia 11 de março do ano passado no Diário Oficial do Estado de São Paulo e assinada pelo juiz Rodrigo Martins Marques, determinou que a menor de idade permaneça internada em unidade da Fundação Casa por prazo máximo de três anos. Ela também passará por avaliação psicológica a cada seis meses.

Fonte:JM


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