Às 9 horas do dia 21 de setembro de 2015, na então sede da diretoria de compras da Secretaria Municipal da Administração, aconteceria o pregão presencial de número 01/2015, da Emdurb. Naquele dia, a gestão Vinícius Camarinha (2013-2016) estava pronta para instalar na cidade mais de 80 faixas de radares e o edital permitiria o radar estático, que é chamado de ‘ pegadinha’ por ser móvel e ficar fixado num tripé.
A gestão de Vinícius Camarinha terminou em 2016, quando não conseguiu a reeleição. Mas antes, Marília enfrentou a sujeira e o lixo, diante do apagão de gestão. A situação de abandono provocou indignação em todos os cantos da cidade. O edital da Emdurb - que veio a público no início de 2017 quando houve a entrada de um novo governo - estabeleceria radares fixos, lombadas eletrônicas, radar estético (o radar pegadinha) e radares ‘espantalhos’, que são os utilizados para identificar avanços em semáforos e excessos de velocidade nos cruzamentos.
Outra marca da gestão Vinicius Camarinha foi a greve dos servidores municipais. Sem qualquer abertura para o diálogo, a gestão municipal daquela época não atendeu às reivindicações de melhorias salariais e adequações na estrutura de trabalho - à época, os trabalhadores municipais revelaram ao sindicato da categoria que a pressão, cobranças e até mesmo assédio moral, quando metas abusivas são exigidas, era recorrente. Foram quase 40 dias de greve no primeiro semestre de 2015. Ao todo, os servidores cruzaram os braços por 36 dias e o impacto da paralisação refletiu no cotidiano de Marília de modo drástico.