Um quarteirão extenso, no Jardim Marambá, vem reunindo diversos problemas que afetam de diferentes formas as rotinas dos moradores e dos motoristas que trafegam pelo local. A rua Narciso José Craveiro tem uma quadra que vale por duas, é de mão dupla, estreita e com permissão para estacionar de ambos os lados, o que gera dificuldade por parte do trânsito local e para que pedestres atravessem com segurança. Apenas rente aos portões de saída e entrada de carros de um condomínio existe faixa amarela na sarjeta.
Um dos munícipes que pede melhorias na via pública é José Antônio Gasparini, aposentado, 67 anos, que reside no condomínio de frente para a rua. Ele relata que já contataram a Emdurb, em anos anteriores, solicitando sinalização de proibição para estacionar em um dos lados do quarteirão.
"Aqui sobe e desce ônibus e caminhões de grande porte, quase que raspando em ambos os lados nos veículos que estão aqui estacionados. Fora o perigo que se corre para tentar atravessar. A rua é estreita demais", comenta o morador.
MAIS PROBLEMAS
Além das dimensões, a rua Narciso José Craveiro possui um buraco profundo e "obriga" que o veículos desviem e subam alguns metros na contramão. A reportagem acompanhou no local diversos carros e motos fazendo o desvio irregular. A Secretaria de Obras incluiu o local na programação da Secretaria de Obras e será recuperado o mais breve possível.
Outros problemas são o volume de mato alto e a ausência de calçadas em um trecho grande na parte de baixo da quadra. Segundo os moradores do local, quando chega nesta parte da rua eles são obrigados a atravessar a rua, porém, se tem carros estacionados dos dois lados, somado ao fato da via ter mão dupla e acrescentando ainda o buraco, esses fatores prejudicam os motoristas a enxergarem os pedestres.
Segundo a Prefeitura, sobre a ausência de calçada em trecho, a Seplan notificará os proprietários a realizar a construção do passeio público. Sobre o mato alto no terreno municipal, a Sear irá providenciar a capinação. O buraco será vistoriado e consertado por uma equipe da Secretaria de Obras, afirma o município.
ABANDONO
Os moradores também reclamaram de um prédio abandonado há mais de cinco anos naquele quarteirão. "O que era para ser um condomínio vertical, foi engolido pelas árvores. Parece uma selva", comenta José Antônio Gasparini. O local está totalmente abandonado, com o antigo portão de automóveis caído e o portão de pedestres aberto. Cena triste e ao mesmo tempo perigosa. Há relatos de moradores sobre acesso contínuo de usuários de drogas por ali, além de ser ponto de criação de insetos e possivelmente de água parada.
Sobre o prédio, a Prefeitura informa que a Vigilância Ambiental irá vistoriar o local para buscar criadouros de dengue e limpeza do local. Em relação ao abandono, a Prefeitura está com processo em andamento para a tomada do prédio para o município.
De acordo com o engenheiro e gerente de planejamento em sinalizações da Emdurb, Aníbal dos Santos Ramalho, haverá uma análise na rua Narciso José Craveiro para averiguar as possibilidades de atender o pedido dos moradores. Após contato com o JC, Aníbal foi até o endereço para ver de perto o problema. Ele explica que não pode deixar de ser mão dupla, por ser uma via de importante ligação entre a avenida Orlando Ranieri e a rua Vítor Curvello de Ávila Santos, até porque a próxima rua paralela está muito distante, a Sebastião Pregnolato. "Vamos analisar a possibilidade de ao menos colocar proibição de estacionar em metade da rua, até o portão 1 do condomínio", comenta o gerente da Emdurb.
A soma de águas de chuva e resíduos domésticos volta a resultar em estouro de bueiro na quadra 30 da rua Bernardino de Campos, no bairro Joaquim Guilherme. Os moradores ligaram ao JC pedindo ajuda. O DAE esteve no local ontem pela manhã, com o caminhão hidrojato, para desobstruir e lavar a rede de esgoto. Constantemente, durante as manutenções, o DAE se depara com grande quantidade de lixo e também de água pluvial descartados irregularmente na rede coletora dessa via. O DAE lembra que a água da chuva deve ser coletada por uma rede independente, como calhas e ralos, para ser lançada na sarjeta, jamais na rede de esgoto. Aliado a esses problemas, o setor cresceu demais e há um projeto para troca com ampliação do diâmetro dessa rede. Com isso, há previsão, para primeiro semestre desse ano, de uma obra de melhoria de rede de esgoto com extensão de aproximadamente 270m de tubo ocre de 300mm.