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24/02/2022

Rússia dispara mísseis contra cidades da Ucrânia

Putin justificou ação militar para proteger separatistas no leste e ameaçou quem tentar interferir. ONU pediu que ele recue e Biden disse que guerra será catastrófica.

Ucrânia está sendo atingida por uma segunda onda de mísseis, de acordo com um assessor próximo do presidente Volodymyr Zelensky.

Um correspondente da agência de notícias Reuters ouviu explosões em Kiev às 12h no país (cerca de 7h de Brasília).

Um dirigente do Ministério do Interior da Ucrânia disse que centros de comando em diversas cidades, inclusive Kiev, foram alvos de ataques por mísseis.

De acordo com dirigentes do governo da Ucrânia, a primeira onda de bombas começou pouco depois do anúncio feito pelo presidente Vladimir Putin de que seria iniciada uma operação militar.

Uma testemunha disse à agência Reuters que há uma fumaça preta saindo do prédio da sede do serviço de inteligência do Ministério da Defesa.

Pelo menos 18 pessoas morreram na cidade de Odessa em um ataque, de acordo com as autoridades da região. Outras 6 morreram em Brovary, perto de Kiev.


Aliado de Putin: para evitar guerra na Europa, é preciso 'desmilitarizar' Ucrânia

O líder da Câmara dos Deputados da Rússia, Vyacheslav Volodin, afirmou que a única forma de evitar uma guerra na Europa é desmilitarizar a Ucrânia, de acordo com a agência de notícias russa RIA.

Volodim é um aliado do presidente Vladimir Putin.
 

''Este á um ato de guerra', diz Embaixada da Ucrânia no Brasil sobre invasão russa

Em nota, a Embaixada da Ucrânia no Brasil classificou a invasão russa como um ato de guerra com objetivo de "destruir o Estado ucraniano" e ocupar o país.

'Este é um ato de guerra, um ataque à soberania e integridade territorial da Ucrânia, uma grave violação da Carta das Nações Unidas e das normas e princípios fundamentais do direito internacional", diz a embaixada.

"A Ucrânia apela à comunidade internacional para que aja imediatamente. Somente passos unidos e decisivos podem parar a agressão de Vladimir Putin contra a Ucrânia."

Bolsas europeias e asiáticas despencam; petróleo atinge maior valor em 7 anos

A invasão da Ucrânia pela Rússia derrubou as bolsas da Ásia e da Europa nesta quinta-feira (24) e fez o preço do petróleo passar de US$ 100 pela primeira vez desde 2014.

Por volta das 5h, a bolsa da Alemanha – a maior economia da Europa e muito dependente de insumos energéticos russos – caía 3,7%, para o menor patamar desde março de 2021. Em Londres, o índice FTSE 100 cai 2,6%.

A Bolsa de Valores de Moscou chegou a suspender a operações e o o rublo caiu 7% em relação ao dólar.

"O suprimento de petróleo da Rússia vai desaparecer do dia para a noite se sofrer sanções, e a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) não consegue produzir de forma rápida o suficiente para compensar", diz o economista Howie Lee, da OCBC.


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