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27/01/2020

SAÚDE - Prefeitura e comunidade fazem limpeza no Argolo; cidade mantém luta contra o ‘mosquito da dengue’

A iniciativa de limpar a área e ajudar “colocando a mão na massa” foi um pedido dos próprios moradores. O lixo acumulado oferece criadouros para o mosquito Aedes aegypti, além de favorecer a leishmaniose (transmitida pelo mosquito palha) e o surgimento de escorpiões, baratas e outras ameaças à saúde.

O secretário municipal Vanderlei Dolce (Meio Ambiente e Limpeza Pública) conta que foram disponibilizados para a ação um caminhão e uma máquina. A Prefeitura também está oferecendo luvas aos populares que participarão do mutirão.

Cinco ACEs (Agentes de Controle de Endemias) farão visitas durante a limpeza, para dar orientação e fazer eliminação de possíveis focos. A força-tarefa vai limpar vielas, quintais, margens de barrancos, entre outros espaços de difícil acesso, onde apenas os moradores têm domínio. “É um trabalho em parceria, não uma ação invasiva. A população quer fazer a sua parte e vamos fazer juntos”, disse Vanderlei.

Parte dos resíduos deveriam ter sido colocados na rua mais próxima para coleta de lixo domiciliar, porém ao longo do tempo faltou conscientização por parte de alguns moradores.

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO

Desde o início desse ano foram notificados à Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde 241 casos suspeitos de dengue na cidade. Desse total, 62 pessoas com suspeitas da doença moram no território da USF Argolo Ferrão. A doença foi confirmada em oito pacientes.

O secretário municipal da Saúde, Ricardo Sevilha Mustafá, lembra que a melhor arma contra a dengue é a limpeza e conscientização. “A água parada atrai o mosquito, que é nosso grande inimigo. A população é nossa aliada e precisa se comprometer”, disse.

A supervisora da Vigilância Epidemiológica, Alessandra Arrigoni, explica que os casos deste ano em Marília são do sorotipo “dois” da doença, o qual não se verifica grande parcela da população imune.

“Existem quatro sorotipos, sendo que cada pessoa pode adoecer uma única vez com cada um deles. Na grande epidemia de 2015, a circulação foi do sorotipo “um”, portanto nossa população está, tecnicamente, desprotegida contra essa variação que está circulando esse ano. Não tem remédio melhor que a prevenção, a redução sistemática dos mosquitos, com a eliminação dos criadouros”, disse a especialista.




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