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Em uma sequência de eventos que parece mais um roteiro para uma série de suspense político do que a gestão de uma cidade, Marília enfrenta outra sabotagem crítica. Desta vez, o sistema de captação de água foi o alvo, com o furto calculado de equipamentos elétricos essenciais, ocorrido na noite de domingo, dia 28 de abril de 2024. O episódio não só interrompeu metade do abastecimento de água da cidade, mas também desencadeou o rompimento de uma adutora.
A ação, que o Departamento de Água e Esgoto de Marília (Daem) não hesita em classificar como sabotagem, demonstra uma sofisticação alarmante: retificadores, vitais para o funcionamento das bombas de água, foram subtraídos por indivíduos com conhecimentos avançados em sistemas de alta tensão, sugestivamente em uma localização isolada e estrategicamente escolhida. O impacto foi imediato e severo, forçando uma paralisação que afetará principalmente as regiões Centro, Leste, Norte e Sul da cidade.
Esta não é a primeira vez que Marília se vê vítima de ações deliberadas contra sua infraestrutura. Apenas um mês antes, um incêndio, também sob investigação por suspeita de motivação criminosa, devastou instalações da Empresa de Mobilidade Urbana de Marília (Emdurb), gerando prejuízos significativos.
A coincidência de tais ataques às vésperas das eleições municipais de 2024 lança uma sombra de dúvida e preocupação sobre os motivos e os autores por trás dessas ações. São manobras para desestabilizar a gestão atual ou simples coincidências de calendário? O Daem, junto à Prefeitura e à CPFL, pressiona por respostas rápidas e concretas da polícia, enquanto pede aos cidadãos que racionem água diante da crise emergencial.
