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20/02/2025

Secretário que foi preso continua na Prefeitura de Marília

Mesmo após ser preso por adulterar a placa de seu carro, Fernandes Baratela segue ocupando o cargo de Secretário Municipal de Suprimentos da Prefeitura de Marília.

Secretário preso por fraude continua na Prefeitura de Marília

Mesmo após ser preso por adulterar a placa de seu carro, Fernandes Baratela segue ocupando o cargo de Secretário Municipal de Suprimentos da Prefeitura de Marília. Homem de confiança do prefeito Vinícius Camarinha, ele é responsável pelo setor de suprimentos e licitações, o que levanta questionamentos sobre a gestão e transparência da administração municipal.

Baratela foi preso na última quinta-feira (13) após ser abordado pela Polícia Militar, que constatou a alteração ilegal na placa do veículo que ele conduzia, um Hyundai HB20 preto. A prisão ocorreu em flagrante, e ele foi encaminhado para a Central de Polícia Judiciária (CPJ), onde passou a noite detido. No dia seguinte (14), foi solto pela Justiça em audiência de custódia.

Apesar da gravidade do caso, Baratela retornou ao trabalho na segunda-feira (17) como se nada tivesse acontecido. Em depoimento à Polícia Civil, ele negou qualquer envolvimento na adulteração e alegou ser vítima de uma armação. Mesmo diante dessas alegações, sua manutenção no cargo tem gerado críticas e preocupação na cidade, especialmente considerando que ele é responsável por licitações e contratos da Prefeitura.

O prefeito Vinícius Camarinha adotou uma postura de cautela, alegando que vai aguardar o relatório final da Polícia Civil para decidir o futuro de Baratela na administração. A atitude tem sido interpretada por muitos como uma forma de proteger um aliado político, mantendo no cargo um secretário envolvido em um escândalo que compromete a imagem do governo municipal.

O caso de Fernandes Baratela não é um episódio isolado na gestão Camarinha. Recentemente, o prefeito nomeou mais de 340 pessoas entre cargos comissionados e funções gratificadas em apenas 50 dias, grande parte com salários de R$ 13.200 e R$ 5.500. A decisão gerou revolta entre moradores, já que o próprio prefeito afirmava que a prefeitura estava sem dinheiro.

A população de Marília cobra respostas: como um secretário responsável por licitações e contratos pode seguir no cargo após um crime como esse? E mais: quais serão as medidas tomadas para garantir transparência e integridade na gestão dos recursos municipais?

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