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25/03/2021

Sequência de reparos do DAE provoca 'chuva' de queixas sobre falta d'água

O DAE tem realizado, neste mês de março, uma série de manutenções - dentre preventivas e emergenciais - na rede de distribuição de água de Bauru. Para realizar os reparos, é necessário interromper o abastecimento das regiões relacionadas, o que tem gerado uma 'chuva' de reclamações por parte dos moradores afetados.

De acordo com informações divulgadas pela autarquia, até esta quarta-feira (24), foram feitos dez consertos no município - sendo oito emergenciais e dois preventivos -, que exigiram a interrupção do fluxo de água para viabilizar o trabalho das equipes. A demanda principal é por reparos eletromecânicos em poços e bombas, porém, avarias em tubulações também foram registradas, como os mais recentes vazamentos na adutora da avenida Comendador José da Silva Martha, nas quadras 34 (dia 19) e 2 (dia 24). Esta última, inclusive, havia sido consertada no dia anterior e, após a água ser religada, notou-se novo vazamento.

Por causa desse fato mais recente, o fluxo para os bairros Altos da Cidade, Centro, Centreville, Jardim Estoril 1 e 2 e parte da Vila Cardia ficou inconstante por alguns dias e, segundo a autarquia, o reparo só foi finalizado no final da tarde desta quarta-feira (24).

Dentre os munícipes prejudicados que procuraram a reportagem, estava uma moradora do Centro. "Estamos sem água desde ontem (23) de manhã. Não tem mais um pingo de água na caixa", critica. Já uma mulher, que reside no Altos da Cidade, questiona: "sem água no pior cenário da pandemia. Sequer estamos em época de seca. Até quando?".

MAIS BAIRROS

Além do Centro e Altos, somente neste mês, o JC também recebeu reclamações de falta d'água de moradores da Vila Carolina, Santa Cândida, Núcleo Leão 13, Vila Antartica, Vila São Paulo, Pousada da Esperança 1 e 2, Jardim Ivone e Residencial Nova Bauru.

O DAE confirma a interrupção do abastecimento nos bairros mencionados por conta de manutenções e, além deles, também foram afetados: Vila Dutra, Vila Industrial, Parque Viaduto, Val de Palmas, Quinta da Bela Olinda, Nobuji Nagasawa, Tangarás, Roosevelt, Fortunato, Jaraguá, Santa Edwirges, Jardim Petrópolis, Distrito Industrial 3, Núcleo Eldorado, Jardim Flórida, Araruna, Vila Luzia e Vila Conceição.

OUTRO LADO

Em nota, a autarquia diz que as rupturas em rede de abastecimento são imprevisíveis, por se tratar de um sistema complexo pela diversidade de interligações e pelo comprimento da malha de rede, que tem aproximadamente 2 mil quilômetros. "O sistema que atualmente não tem setorizações conta com altas pressões nas regiões mais baixas e ainda não possibilita manobras de sistemas diferentes para apoiar nas demandas quando ocorrem manutenções prolongadas", pontua.

As redes adutoras que passaram por manutenções, ainda de acordo com o DAE, são "essenciais para manter o sistema e alimentar os reservatórios, por isso impactam no abastecimento em suas respectivas regiões. Visando evitar tais transtornos, a autarquia tem mudado os materiais utilizados por outros mais resistentes, trocando os antigos no momento das manutenções", completa o órgão, ressaltando os projetos e implantações de setorizações, que diminuem os impactos das manutenções.

O DAE, contudo, alega não estar havendo uma maior incidência de reparos, "apenas maior comunicação à imprensa para informar a população".

Já em relação a como dá assistência à população nesses períodos, o órgão frisa que há a comunicação e solicitação do uso moderado de água nas regiões afetadas, "visto que a maioria das manutenções interrompe o abastecimento por menos de 24 horas, período este em que as reservas domiciliares devem atender aos moradores, conforme previsto em norma". Pontua ainda que, nos casos de desabastecimento prolongado, há também o fornecimento de caminhão-pipa.

Esses veículos podem ser solicitados pelo número 0800-7710195, que recebe ligações de telefone fixo, ou 3235-6140 e 3235-6179 para celulares. Todos funcionam 24 horas por dia, inclusive aos finais de semana.

Líquido com barro

Arquivo Pessoal

Fora a falta d'água, algumas manutenções geram outro problema: o líquido chega com terra nas torneiras dos munícipes. Foi esta situação enfrentada na Vila Falcão nesta quarta-feira (24), conforme uma leitora reclamou ao JC.

O DAE confirmou que, após realização de testes de interligações no novo reservatório do bairro, alguns imóveis da região começaram a receber água com coloração amarronzada. A autarquia complementou que técnicos realizavam descargas nas redes para retirar a terra que invadiu a tubulação durante os serviços e que a situação deveria ser normalizada ainda ontem. "Caso o problema persista, os moradores devem entrar em contato pelo telefone 3235-6110/6140 para que os sejam agendadas limpezas das caixas d'água", conclui. 



Fonte: JC Net
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