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21/03/2021

Síndrome de Down e o mercado de trabalho, jovem de Assis tem oportunidade em empresa familiar

A data de 21 de março é conhecida por muitos por ser comemorado o Dia Internacional da Síndrome de Down. A finalidade, dar mais relevância ao tema e buscar quebrar os preconceitos que ocorrem por conta da falta de informação das pessoas.

Durante o período escolar, os jovens já começam a planejar seus respectivos futuros dentro de áreas do mercado de trabalho com o qual se identificam. Porém, muitas vezes isso não acontece com pessoas que têm a Síndrome de Down, seja por preconceito, receio da própria família ou desinteresse do jovem.

Em Assis, porém, um jovem de 22 anos que passou por cima de todas essas barreiras e desde 2018 teve uma oportunidade na loja da família, da proprietária Ana Ferrari, que fica na Rua Floriano Peixoto, sua tia. Guilherme Ferrari, o popular Gui, veio para reforçar a equipe por um desejo de todos.

"O Gui sempre foi um menino muito dinâmico e ele sempre gostou desse contato entre pessoas. A chegada dele na loja, após toda família concordar e apoiar veio justamente para não deixá-lo ocioso, colocá-lo na ativa e mostrar que é uma pessoa como qualquer outra, que tem as mesmas habilidades e só precisam ser desenvolvidas", afirmou Anderson Ferrari, gerente da loja, irmão de Guilherme e um de seus maiores incentivadores.

Divulgação - Guilherme e sua tia Ana
Guilherme e sua tia Ana


"Eu ajudo na loja, arrumo roupas, faço cappuccino, converso com clientes e ganho meu salário", comentou Guilherme, que recentemente participou de um clipe para uma empresa de internet de Assis.

Durante a pandemia, Gui ajudou na loja apenas quando o Plano São Paulo liberava essa reabertura. Segundo ele, mesmo indo apenas em meio período era uma alegria, pois gosta de trabalhar e sentia falta das pessoas.

"Eu gosto de trabalhar, ver as pessoas e só fico cansado quando acaba, ai quero ir embora pra casa", contou Guilherme, que também comentou sentir falta das festas na pandemia, pois eram eventos que ele adorava ir, principalmente, para dançar pois segundo ele mesmo diz, é um dançarino.

Divulgação - Guilherme tem 22 anos e está inserido no mercado de trabalho
Guilherme tem 22 anos e está inserido no mercado de trabalho


Encontrar pessoas com Síndrome de Down que atuam no mercado de trabalho, ainda é mais comum em capitais e grandes cidades, como podem assistir no mini documentário abaixo produzido durante a faculdade pelo repórter do Portal AssisCity João Pedro Coelho, e só com o tempo e a mudança da visão das empresas, de que é importante contratar jovens e adultos, que o preconceito vai ter uma grande queda, principalmente em cidades menores.

Confira o mini-documentário: incluímos



"As empresas precisam aderir a inclusão social. As famílias não precisam ter medo de colocá-los na escola ou na busca por uma oportunidade no mercado de trabalho. Eles precisam de uma atividade para compreenderem que são pessoas como qualquer outra", afirmou Anderson, que entende a importância do irmão na rotina da loja.

Divulgação - Guilherme com a equipe da loja
Guilherme com a equipe da loja



Fonte: AssisCity
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