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06/07/2025

Tarcísio admite articulações para as presidência e centrão avalia vices

Embora siga repetindo que seu foco é a reeleição em São Paulo, sua movimentação nos bastidores indica o contrário: conversas com lideranças do Centrão e costuras com partidos.

A sucessão presidencial de 2026 entrou oficialmente no radar. Tarcísio de Freitas (Republicanos), atual governador de São Paulo e afilhado político de Jair Bolsonaro, é o nome que mais cresce nos bastidores como provável cabeça de chapa da direita. Embora siga repetindo que seu foco é a reeleição em São Paulo, sua movimentação nos bastidores indica o contrário: conversas com lideranças do Centrão, costura com partidos e reuniões com possíveis aliados já ocorrem a pleno vapor.

Fontes próximas confirmam que o Centrão já discute nomes para ocupar a vice-presidência. Entre os mais citados estão o senador Ciro Nogueira (PP-PI) e a ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina (PP-MS), ambos vistos como peças de equilíbrio entre o bolsonarismo e o establishment político. Mas os nomes mais comentados, e que empolgam a base conservadora, são de dentro da própria família Bolsonaro.

Eduardo Bolsonaro, deputado federal por São Paulo, e Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama, são vistos como opções naturais para a vice ou até mesmo para o Senado. Ambos mantêm alta popularidade entre os eleitores bolsonaristas e poderiam atrair o eleitorado mais fiel à pauta conservadora. O impasse está na indefinição do próprio Jair Bolsonaro, que ainda promete anunciar até dezembro se vai apoiar ou não um nome específico – o que pode mudar todo o tabuleiro.

Outros nomes ventilados para compor a chapa com Tarcísio são os governadores Ratinho Jr. (PSD-PR), Romeu Zema (Novo-MG) e Ronaldo Caiado (União-GO). Todos têm boa avaliação em seus estados e poderiam agregar musculatura regional à candidatura.

No campo da esquerda, o nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve ser mantido como pré-candidato à reeleição, mesmo com as dificuldades de aprovação no Congresso e queda de popularidade em segmentos estratégicos. A polarização parece mais uma vez inevitável, mas o campo da direita ainda está em fase de afunilamento, à espera do veredito de Bolsonaro.

Enquanto o Centrão aguarda o sinal verde, Tarcísio segue construindo. Nos bastidores, o jogo já começou.

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