Bem-vindo -
20/12/2021

TJ nega pedido de liberdade de coronel que matou auxiliar de motel

Desembargadores entenderam que argumentações da defesa estão defasadas, pois prisão temporária já foi convertida em preventiva

Decisão do Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo julgou como prejudicado e indeferiu o pedido de liberdade impetrado pela defesa do coronel da PM Dhaubian Braga Brauioto Barbosa. Ele está preso acusado de assassinar a tiros o ajudante Daniel Ricardo Silva, de 37 anos, em um motel de sua propriedade nas margens da rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294).

O habeas corpus foi impetrado pelos advogados Fahd Dib Junior e Andressa Catarina Ferreira Pagliarini. A defesa do coronel afirma que não estão presentes os requisitos para manutenção da prisão temporária.

 

Os advogados ainda sustentam que o coronel se apresentou espontaneamente para a polícia e colaborou com as investigações. O documento cita ainda que Barbosa agiu em legítima defesa e que uma testemunha confirmou sua versão. A defesa argumentou também que ele é primário, possui bons antecedentes, residência fixa e ocupação lícita.

 

A liminar já havia sido indeferida e dessa vez, os desembargadores da 5ª Câmara de Direito Criminal do TJ – Tristão Garcia, Damião Cogan e Cláudia Fonseca Fanucchi – entenderam que o pedido está prejudicado, pois o coronel da PM teve a prisão temporária convertida em preventiva.

 

“Verificou-se que, no dia 1º de dezembro de 2021, ao oferecer a denúncia, o douto representante do Ministério Público requereu a conversão da prisão temporária do paciente em preventiva e que, por decisão proferida no dia subsequente, o Juízo a quo decretou a custódia, título do qual decorre, agora, eventual constrangimento ilegal, pois cessado aquele provocado supostamente pela prisão temporária”, decidiram.

 

Com a decisão, o coronel permanece recolhido no presídio militar Romão Gomes, na capital paulista. Ele deve ser indiciado pelo crime de homicídio qualificado e pode pegar uma pena de até 30 anos de prisão em regime fechado.

 

Crime – O assassinato ocorreu na manhã do dia 31 de outubro. Silva ingressou no motel pelo corredor interno de serviço quando se deparou com o coronel da PM, que sacou a arma e efetuou três disparos contra a vítima, que ainda correu, mas caiu já sem vida próxima aos quartos.

 

A investigação apontou que o crime teve motivações passionais e ocorreu após o coronel descobrir que a esposa mantinha relacionamento amoroso com o ajudante.

Fonte:JM


Compartilhe!
Deixe seu comentário

Veja
Também

Marília Urgente - Sua Notícia em Marília e Região
© Copyright 2019 Marília Urgente - Sua Notícia em Marília e Região. Todos os direitos reservados CNPJ: 42.082.895/0001-09