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27/08/2021

Tribunal do Júri condena “Boneco” a mais de 18 anos de prisão por assassinato de desempregado

Comparsa Roberto Aldeghi foi sentenciado por favorecimento ao crime, mas teve pena prescrita, enquanto Max Diniz Lourenço foi asbolvido das acusações
Em julgamento que terminou na noite de quinta-feira (26), o padeiro Rafael Augusto Luciano Santana, o “Boneco”, foi condenado a mais de 18 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato do desempregado Thiago Rodrigues dos Santos, de 29 anos, o “Porquinho”, em crime ocorrido em agosto de 2015, no conjunto de apartamentos do CDHU, na zona Sul. O comparsa Max Diniz Lourenço foi absolvido, enquanto Roberto Aldeghi teve a pena de favorecimento ao crime prescrita.
 
No julgamento, o promotor Rafael Abujamra pediu aos jurados a condenação de “Boneco” pelo crime de homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima). Já o advogado Rubens Neres Santana argumentou pela absolvição alegando legítima defesa e também que em caso de condenação que fossem retiradas as agravantes do delito.
 
 
 
O representante do MP ainda pediu que Aldeghi fosse condenado por favorecimento ao crime, tese também sustentada pelo advogado Pedro Paulo Arantes Gonçalves Galhardo.
 
 
 
Por fim, Abujamra ainda explanou aos jurados que Lourenço fosse absolvido por negativa de autoria. A tese do MP também foi defendida pelo advogado Jesus Antônio da Silva.
 
 
 
Os jurados acolheram os pedidos do MP e condenaram “Boneco”. O juiz José Augusto Franca Junior aplicou a pena de 18 anos e nove meses de reclusão em regime fechado.
 
 
 
O magistrado ainda sentenciou Aldeghi a 15 dias de prisão em regime aberto, mas entendeu que houve prescrição da pena. Por fim, ele expediu alvará de soltura para Lourenço, que foi absolvido das acusações.
 
 
 
Caso – Segundo a denúncia do Ministério Público (MP), o crime ocorreu no início da tarde do dia 13 de agosto. “Porquinho” e “Boneco” teriam tido uma discussão e minutos depois, o acusado voltou ao local armado e efetuou um disparo a queima roupa no tórax. A vítima não resistiu e morreu antes do socorro médico.

Após o crime, o acusado fugiu com um mototaxista em direção a propriedades rurais na zona Sul. O desempregado foi deixado próximo a porteira de uma fazenda e fugiu a pé. Cão farejador foi utilizado nas buscas, mas “Boneco” foi preso no início da noite, por volta das 18 horas, em um dos apartamentos do CDHU.

fonte:JORNAL DA MANHÃ
 

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