Mesmo após o governador João Doria ter anunciado a volta das aulas presenciais no Ensino Superior a partir do dia 2 de agosto deste ano, a USP e a Unesp, em Bauru, decidiram que irão manter a parte teórica de maneira remota no segundo semestre e só liberarão algumas atividades práticas. O decreto estadual que autorizou a retomada foi publicado na última quarta-feira (7). Até então, somente os cursos ligados à área da saúde podiam ministrar as aulas presencialmente.
No caso da USP em Bauru, conforme informações da assessoria de imprensa, as atividades práticas em clínicas e laboratórios para os alunos do segundo, terceiro e quarto anos de Odontologia e Medicina, além daqueles do terceiro e quarto anos de Fonoaudiologia, deverão ocorrer de maneira presencial.
Porém, as atividades para os alunos do primeiro ano de Odontologia, Fonoaudiologia e Medicina, bem como para aqueles do segundo ano de Fono, ocorrerão de maneira remota no segundo semestre letivo da USP, que terá início em 9 de agosto próximo. Se houver autorização para as atividades práticas presenciais desse público, o mesmo será avisado com, no mínimo, 45 dias de antecedência.
Além disso, a USP deverá manter todas as aulas teóricas, inclusive, aquelas destinadas aos alunos que já estão em atividades práticas de clínicas e laboratórios, de maneira remota.
Na Unesp, também não haverá aulas presenciais. Somente o Centro de Psicologia Aplicada, onde os estudantes do quinto ano de Psicologia fazem o seu estágio obrigatório, bem como algumas atividades de pesquisa, não ocorrerão de maneira remota.
Serviços como manutenção preventiva e corretiva do câmpus, zeladoria, segurança, emissão de documentos, compras e recebimento de materiais também permanecerão presenciais, mas toda a equipe é testada para a Covid-19 quinzenalmente. Se der positivo, os servidores devem seguir um protocolo rigoroso de isolamento social.
DECRETO ESTADUAL
Segundo decreto estadual, alunos do Ensino Superior poderão voltar às aulas presenciais a partir do dia 2 de agosto deste ano. O retorno prevê uma taxa de ocupação de 60% e a obediência a todos os protocolos sanitários, incluindo o uso de máscaras e álcool em gel.
A partir desse mesmo decreto, as atividades práticas curriculares, como as aulas laboratoriais e os estágios dos cursos superiores de todas as carreiras, estão liberadas para acontecer sem qualquer restrição de ocupação.