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04/02/2021

Município estuda prorrogar volta às aulas presenciais para 1 de março

A Secretaria de Educação de Bauru estuda prorrogar o início das aulas presenciais nas escolas municipais. A retomada está prevista para 22 de fevereiro, mas, em decorrência da gravidade do quadro da Covid-19 na cidade, a secretária Maria do Carmo Kobayashi diz que é provável a prorrogação para 1 de março.

"Nós teremos início previsto para 1 de março, em função dos dados que estamos vivenciando da pandemia na cidade. Nosso retorno depende dos índices de infestação da doença e da ocupação de leitos, que, neste momento, estão altos. Seguimos o manual da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e o guia de orientação para o retorno seguro do MEC (Ministério de Educação), publicado em 2020", detalha Kobayashi.

FISCALIZAÇÃO

Outra situação que também dificulta o retorno na data prevista inicialmente, em 22 fevereiro, é a vistoria realizada pela pasta nos prédios das escolas, que ainda não foi finalizada.

Das 91 escolas municipais, 73 foram vistoriadas até essa quarta-feira (3). Deste total de unidades visitadas, 37 foram consideradas com plenas condições de retorno das aulas por possibilitarem o cumprimento das normas de biossegurança. Outras 30 têm condições de retorno, porém, necessitam de pequenos reparos, segundo a prefeitura.

Ainda dentro da relação das escolas vistoriadas, três não possuem estrutura para retornar atividades. São elas: Emef Cônego Aníbal Difrância, na região do Parque São Geraldo; Emef Dirce Boemer Guedes de Azevedo, na área do Parque Bauru; e Emef Professora Lourdes de Oliveira Colnaghi, na região da Vila Tecnológica. Para essas três unidades, a secretária Maria do Carmo Kobayashi estuda alugar espaços.

EM GRUPOS

Em 1 de fevereiro, a Secretaria Municipal de Educação publicou decreto regulamentando como se dará o retorno das aulas. Todos os funcionários - incluindo professores, direção e administração - atuarão em grupos e de forma escalonada. Os alunos, quando houver o retorno, também serão separados em grupos.

"Fizemos este sistema para não aglomerar o pessoal na retomada e por termos controle maior, porque, se alguém for contaminado pela Covid-19, não precisaremos suspender tudo e isolar todo mundo. Com grupos menores, teremos controle melhor. É um princípio que será aplicado tanto para os profissionais quanto para os alunos", explicou a secretária.

Kobayashi aponta ainda que o município é mais criterioso do que as determinações do Plano São Paulo. Enquanto o regramento estadual prevê o retorno de 35% dos alunos, a prefeitura propõe a volta de 25% e conforme as condições de biossegurança de cada escola.

O início do ano letivo para os professores, independentemente da prorrogação das aulas presenciais para os alunos, deve ocorrer no dia 9 de fevereiro.



Fonte: JC Net
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